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Social Media: Por que o meu sobrinho não pode fazer?


Foto: renatoaoki.com

Num mundo onde o Google transforma qualquer um em especialista, tornou-se cada vez mais difícil convencer as pessoas da importância de contratar alguém que realmente entenda do assunto. Por isso, vemos tantas páginas de empresas com conteúdo repetitivo no Facebook, perfis no Twitter que só servem para avisar que algo foi postado no Facebook, taxa zero de interação com os fãs, layouts sendo postados no Instagram desvirtuando completamente o objetivo principal da rede, os famigerados filmes de varejo no Youtube, entre outras bizarrices. Você vai dizer “Mas tudo isso que você falou também pode estar sendo feito por agências contratadas pelos clientes”. Sim, é verdade. A mais dura verdade. Sabe por que isso acontece? Porque infelizmente ainda existem muitas agências que não dão a devida importância para o assunto, sobrecarregam funcionários ou colocam o coitado do estagiário para fazer. E qual o grande problema nisso? A agência ganha seu dinheirinho, o funcionário garante seu salário e o estagiário uma oportunidade no mercado, certo? E onde ficam o cliente e o consumidor nessa história? Ficam de fora dessa farra. Porque o cliente não terá sua marca fortalecida, nem vai conseguir criar um relacionamento consistente com os consumidores.

Redes sociais são um assunto sério para as ferramentas de marketing e devem ser utilizadas de forma estratégica.Como explica Trey Pennington, especialista em social media: “As empresas que entendem social media são as que dizem com a sua mensagem; te vejo, te escuto e és importante para mim.”

Os sistemas de mensuração e monitoramento são utilizados não somente para verificar se o investimento está alcançando os seus objetivos, mas principalmente, para busca de dados sobre o comportamento do consumidor. Já serviram para reviver produtos como, por exemplo, o chocolate Lollo da Nestlé, criar diálogos memoráveis como a conversa em poesia entre o Banco Bradesco e um cliente, e as sacadas do Ponto Frio. O seu sobrinho seria capaz de ter essa desenvoltura? Lidar corretamente com uma gestão de crise do tipo que a Coca-Cola enfrentou com o suposto rato na garrafa? Para não ir tão longe, podemos pegar uma situação mais simples, afinal, será que o sobrinho é capaz de criar um bom planejamento e gerar conteúdo relevante para a sua marca nas redes sociais? É preciso deixar claro que as redes sociais são um canal direto com os clientes que pode ser decisivo na transformação destes em fãs. Um cliente pode ser vulnerável à variação de preço ou localidade, o fã não vai abandonar você. Paul Gillin, escritor e estrategista de social media, diz: “Mediante a criação de conteúdo irresistível tu podes se converter em uma celebridade.”

E aí, abriu a cabeça e entendeu que os futuros dos negócios é social? Então, procure um verdadeiro especialista no assunto para cuidar da sua marca. Mas se depois de tudo isso você ainda acha que não vale a pena investir de forma coerente e consistente em social media, então é porque merece um sobrinho como gestor da sua imagem nas redes.

Artigo originalmente publicado na Revista Pronews em 2014.

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